16.9.06

Bayer lançará no Brasil medicamento para câncer renal

A Bayer HealthCare, divisão de cuidados com a saúde do Grupo Bayer, aguarda apenas uma posição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para lançar no mercado brasileiro o medicamento Nexavar, indicado para o tratamento de pacientes com câncer renal avançado.

A agência já aprovou a comercialização do produto – que começou a ser vendido em janeiro nos Estados Unidos e já é usado por 60% dos pacientes-alvo, segundo o presidente da subsidiária brasileira, Sérgio de Oliveira. Agora, a Bayer aguarda a definição sobre o preço requerido, que é de R$ 7 mil o frasco com 60 comprimidos, suficientes para 15 dias de terapia.

A nova tecnologia marca o ingresso da empresa alemã no segmento de oncologia e é sua grande aposta de um novo “blockbuster”, denominação que o mercado confere a medicamentos que em até cinco anos se tornam campeões de venda, caso de seu produto mais popular, a Aspirina.

A Bayer estima que o faturamento do remédio alcance 1 bilhão de euros (o equivalente a R$ 3 bilhões) ao ano, com a aprovação de outras indicações terapêuticas, como melanoma, tumores de fígado e de pulmão. Oliveira diz que a empresa ainda não está negociando com o governo federal o emprego da nova droga no tratamento de pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas que esse “é um caminho natural a ser seguido”.

O “tosilato de sorafenibe”, princípio ativo do Nexavar, pertence a uma nova classe de medicamentos, que age como um míssil de precisão, atacando apenas as células cancerosas, sem destruir as células normais do corpo humano. Além disso, a droga tem ação antiproliferativa, diminuindo a multiplicação das células tumorais e inibindo a formação de novos vasos sangüíneos que alimentam os tumores.

Estudos clínicos da Bayer constataram que o sorafenibe retarda o avanço do câncer e chega a aumentar o tempo de vida do paciente sem o crescimento evidente do tumor.

A Bayer HealthCare espera concluir até setembro a aquisição de 100% da conterrânea Schering, uma operação que custou 17 bilhões de euros (cerca de R$ 51 bilhões). No início desta semana, a empresa já controlava 92,4% das ações e contava com a rápida adesão dos sócios minoritários restantes, segundo informou a direção, na sede da companhia, na pequena cidade de Wupperthal, próxima a Düsseldorf.

O processo de fusão das duas empresas vai resultar na formação da Bayer-Schering-Pharma, com sede mundial em Berlim, e leva a área da saúde a ter predomínio dentro do Grupo Bayer, superando as divisões de Material Science, que faz pesquisa e desenvolvimento no setor industrial, e a Crop Science, que atua no setor agrícola. No Brasil, não é diferente, diz o Sérgio Oliveira. A divisão de saúde deve se destacar, principalmente com a crise na agricultura, que desde 2005 afeta o desempenho dos produtos destinados ao setor.

A divisão farmacêutica da Bayer fatura R$ 600 milhões ao ano no país e o número praticamente deve dobrar com a aquisição da Schering, que faturou em 2005 cerca de R$ 500 milhões. Além disso, os portfólios de produtos se completam. A Bayer não atua em ginecologia, segmento em que a Schering é uma das líderes, com contraceptivos de primeira linha. A previsão é de que a nova empresa passe da 13.ª para a 4.ª posição no ranking da indústria farmacêutica atuante no Brasil.

Fonte: Gazeta do Povo - Marisa Boroni Valério

Estudo evidência que a maior incidência de câncer de pênis localiza-se no Nordeste

Dados preliminares do primeiro estudo epidemiológico feito sobre o câncer de pênis no país, realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), demonstra que a maior concentração de casos está localizada nos estados do Maranhão, Ceará, Pernambuco, Bahia e Pará.

Os primeiros dados também mostram que o Maranhão se destaca no estudo, uma vez que 16% do total de casos de câncer no estado são de pênis e a doença mata mais do que o câncer de próstata. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, a doença atinge 2% da população mundial e ocorre devido à falta de higiene nos órgãos genitais.

O resultado final da pesquisa deve ser divulgado no início de 2007, juntamente com o lançamento de uma campanha nacional para conscientizar a população sobre a doença. A estimativa da Sociedade de Urologia é de que uma campanha ostensiva pode erradicar a doença em 15 anos.

Segundo os médicos, a prevenção da doença é feita através da higiene dos órgãos genitais diariamente com água e sabão, da realização de auto-exame mensalmente e realização de exame médico anualmente. Entre os sintomas do câncer estão o aparecimento de ferimentos que não cicatrizam, caroços com secreção e mau cheiro e manchas esbranquiçadas.

Fonte: Agência Brasil

Indícios de que o Café ajuda a reduzir a incidência de câncer de mama

Um estudo de investigadores da Universidade do Toronto, no Canadá, concluiu que o consumo de café reduz de forma significativa o aparecimento de câncer de mama nas mulheres que têm riscos maiores de desenvolver a doença.

De acordo com os cientistas, as mulheres que consomem entre uma a três xícaras de café por dia reduzem em 10 por cento o risco de desenvolver câncer da mama. Este número aumenta para 25 por cento para quem toma entre quatro a cinco xícaras e até 69 por cento para quem consome ainda mais.

Steve Narod, líder da investigação e um dos principais especialistas mundiais nesta área, afirmou que a equipe constatou que “entre as mulheres que bebiam seis ou mais xícaras de café por dia, uma redução de quase 75 por cento no aparecimento de cancro da mama". O estudo foi realizado a 1.690 mulheres, no Canadá, EUA, Israel e Polônia.

A investigação, publicada no International Journal of Câncer, foi feita com mulheres que apresentavam mutações dos genes BRCA1 e BRCA2, que implicam um risco até 80 por cento de desenvolver cancro da mama. Os resultados positivos referem-se principalmente às mulheres portadoras do gene BRCA1, que representavam 77 por cento das analisadas.

Narod fez também parte da equipe que descobriu e isolou esses genes há uma década.

Fonte: cienciapt.net

Desenvolvimento nas técnicas de Radioterapia

Técnica que usa simulação por computador permite calcular, estatisticamente, a trajetória da radiação dentro do corpo e aumentar a precisão da radioterapia.

Feixes de radiação podem destruir tumores cancerosos, mas os tecidos próximos acabam sofrendo baixas também. Agora, um grupo de pesquisadores anuncia ter desenvolvido uma nova técnica que ajuda a prever a trajetória da radiação e, assim, permite que os oncologistas mirem no tumor com muito maior precisão.

O uso terapêutico de radiação geralmente envolve o disparo de raios-X ou elétrons na direção do tumor. Em sua configuração mais básica, o raio tem uma configuração retangular, que penetra o corpo até uma profundidade uniforme. Mas tumores tendem a ser irregulares, e as partes do raio que perdem o câncer, ou avançam para além da profundidade das células do tumor, danificam células saudáveis.

Recentemente, uma técnica chamada Terapia de Radiação de Intensidade Modulada (IMRT) passou a ajudar os médicos a atingir o tumor e poupar o tecido são. A técnica divide o raio em diversos feixes menores. cada feixe pode ser ajustado para um nível de energia diferente. Mais forte se o tumor for profundo na área coberta, mais fraco se o tumor é fino.

Controlar os feixes não é fácil, porém. Raios-X e elétrons não seguem trajetórias previsíveis dentro do corpo, e interagem de formas imprevisíveis com os tecidos.

Para melhorar a precisão, cientistas do Fox Chase Cancer Center, em Filadélfia, desenvolveram um programa de computador que simula bilhões de viagens para cada raio de radiação, a partir de um mapa do corpo do paciente. O programa então analisa estatisticamente os dados e lê a "melhor aposta", que oncologista pode usar para calibrar o equipamento.

A equipe responsável apresentará seus resultado numa reunião da Associação Americana de Física na Medicina, que acontece em 1º de agosto, informa o serviço noticioso ScienceNOW. O método ainda não tem aprovação para ser usado clinicamente.

Fonte: Jornal O Estado de São Paulo

FTGS pode ser sacado para custear tratamento

A partir da próxima semana, o trabalhador que estiver doente em fase terminal ou que seja portador de doença grave poderá sacar integralmente os recursos da sua conta do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para custear o tratamento, de acordo com a Agência Brasil. O mesmo vale para o dependente legal.

Isso já estava previsto na Medida Provisória (MP) assinada em 2001. “Mas os saques não vinham sendo feitos porque a lei aprovada ainda não estava regulamentada”, explicou o secretário-executivo do FGTS do Ministério do Trabalho e Emprego, Paulo Furtado. Segundo ele, apenas os portadores do vírus HIV podiam fazer os saques.

Furtado diz que a Caixa Econômica Federal (CEF), que é o agente gestor do fundo, vai começar a atender os interessados a partir do dia 3 de agosto, porque precisa operacionalizar as agências para o atendimento em todo o país.

Pacientes que estiverem correndo risco de morte em conseqüência de doenças graves como câncer (neoplasia maligna) devem apresentar à CEF a comprovação médica, que deve estar de acordo com as normas do Código Internacional de Doenças (CID). No diagnóstico, o médico precisa informar os sintomas ou o histórico da doença que caracterize estágio terminal de vida. O médico que assinar a documentação deve ter registro no órgão no Conselho Federal de Medicina ou nos conselhos regionais.

Fonte:Gazeta de Limeira

12.6.06

Congresso de Oncologia apresentará estudos promissores para o tratamento do câncer

De 6 e 9 de setembro, no Centro FECOMERCIO Eventos, em São Paulo, acontece o IV Congresso Internacional de Oncologia Clínica & Imunobiomodulação, IV ICOI, uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), da Sociedade de Cancerologia do Rio Grande do Sul (SOCAN-RS) e do Núcleo de Apoio ao Paciente com Câncer (NAPACAN).

Serão realizadas apresentações, palestras e discussões, simultaneamente, em dois auditórios. Entre os temas programados para o Auditório 2, está a apresentação de dados referentes às alterações genéticas presentes em brasileiros. Estas diferenças genéticas poderão, em um futuro próximo, ser utilizadas para uma melhor orientação em termos de diagnóstico e terapêutica, no sentido de desenvolver uma medicina preventiva e individualizada contra o câncer.

"Existe uma ampla variação na forma como cada indivíduo interage com compostos que penetram nosso organismo, como os carcinógenos, os presentes na fumaça do cigarro, na fumaça de combustíveis automotivos, nas emissões industriais, vapores de solventes, tintas, metais pesados, pesticidas inseticidas, etc, ou ainda, medicamentos, tais como os quimioterápicos, utilizados no tratamento de pacientes com câncer. Está sendo demonstrado, em diversos estudos, que esta variação se deve a diferenças discretas nas seqüências de DNA dos indivíduos", explica o dr. Luis Felipe Ribeiro Pinto, coordenador adjunto do Programa de Pós-Graduação em Biologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que falará sobre o assunto no IV ICOI, juntamente com o conceituado especialista francês dr. Pierre Hainaut.

Para ilustrar como estas variações (polimorfismos) determinam a probabilidade de se desenvolver uma doença, vamos dar o exemplo do tabagismo. Embora a grande maioria dos pacientes com câncer de pulmão seja de fumantes e ex-fumantes, somente uma porção de todos os fumantes desenvolve tumores de pulmão. "Com base em observações como esta, percebemos que existe uma certa susceptibilidade genética, que só irá se manifestar quando o indivíduo for exposto a determinados compostos ambientais", conta o dr. Luis. Outros fumantes, por exemplo, estarão mais sujeitos a câncer de boca, larinje, faringe, enfarto do miocárdio ou outras doenças vasculares, em função do tabagismo, do que aqueles com uma variação genética específica de susceptibilidade para tumores bronco-pulmonares.

Um dos pontos mais relevantes destas constatações é que identificar alterações responsáveis pela susceptibilidade poderá ajudar a selecionar pacientes para programas de detecção precoce de vários tipos de câncer, como mamografia, endoscopia, análise de catarro, e outros exames.

Além de aperfeiçoar o diagnóstico, o estudo do polimorfismo genético pode ajudar o médico a planejar um tratamento oncológico menos agressivo e mais efetivo para cada paciente, visto que certos polimorfismos tornam o indivíduo um melhor ou pior metabolizador de medicamentos. Enquanto um metabolizador lento tende a responder a doses mais baixas de quimioterapia, um metabolizador rápido tenderá a eliminar rapidamente os subprodutos metabólicos de um remédio contra o câncer. O quadro de toxicidade e eficácia de um medicamento, portanto, varia entre os pacientes, de forma que, se for possível identificar as alterações genéticas responsáveis por reações adversas ao tratamento, será possível escolher o quimioterápico e a dose ideais para cada paciente, aumentando as chances de sucesso.

Também são as alterações genéticas que fazem com que as células cancerígenas se comportem de maneira diferente das normais. Assim, para compreender o desenvolvimento de um tumor, o estudo das mutações é de grande valia. Entre elas, as mais comumente encontradas nos estudos são as do gene TP53, cujas análises ganharam tamanha importância que a Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (International Agency for Research on Cancer, I.A.R.C.) criou um banco de dados mundial sobre esse gene e suas mutações.

A IARC é o órgão da Organização Mundial de Saúde responsável pelas diretrizes da pesquisa do câncer no mundo. Sediada na França, a Unidade de Mecanismos de Carcinogênese é coordenada pelo dr. Pierre Hainaut, uma das maiores autoridades mundiais no gene TP53 e convidado especial do IV ICOI, em que apresentará dados sobre o uso de mutações neste gene para diagnóstico e prognóstico, além de dar a palestra de abertura do congresso sobre novos alvos terapêuticos que estão surgindo a partir do estudo de alterações genéticas em tumores.

Outro convidado internacional é o dr. Peter Swann, professor de oncologia molecular do University College de Londres, Inglaterra. O Dr. Swann foi um dos pesquisadores que ajudaram a mostrar nas décadas de 50 e 60 o que hoje parece simples: que o câncer surge a partir de danos no DNA, e não em proteínas, como, na época, a corrente americana defendia. No IV ICOI, ele falará sobre como o imunossupressor (substância que evita a rejeição em transplantes) azatioprina leva ao aparecimento de tumores em uma proporção de pacientes transplantados.

Além disto, o Prof. Swann, que até recentemente era Presidente do Comitê de Bolsas Internacionais para Pós-Graduação da Agência Internacional para Pesquisa do Câncer, dará uma palestra sobre oportunidades de bolsas para cursar Pós-Graduação em instituições européias. Durante o tempo que o Prof. Swann ocupou a presidência do comitê, nunca houve nenhum pedido de bolsa feito por brasileiros. Ele acredita que, talvez, isto se deva à falta de divulgação destas oportunidades e, portanto, trará o máximo de informações neste sentido.


IV ICOI – Congresso Internacional de Oncologia Clínca & Imunobiomodulação
Data: 6 a 9 de setembro de 2006

Local: Fecomercio

Endereço: Rua Plínio Barreto, nº 285, São Paulo, SP


Organização: VGS Congressos
Inscrições: www.icoi2006.com.br (a partir da primeira semana de maio)

Informações: e-mail: icoi2006@uol.com.br Tel: (51) 3318-5730/3318-5733

Contatos: Sandra Galeotti e Gabriela Costa Dias

MacDia Feliz 2006 será lançado nesta terça-feira (13) no Hospital Ophir Loyola

Da Redação Agência Pará

O Hospital Ophir Loyola (HOL), a Associação Voluntária de Apoio à Oncologia (Avao) e o Instituto Ronald McDonald lançam, no dia 13 de junho, a edição 2006 da Campanha McDia Feliz no Pará. O evento acontece às 9h, no auditório Luiz Geolas, no HOL, e marca a mobilização que reverterá recursos para o hospital, referência na área de câncer infanto-juvenil em toda a região Norte.

Este ano, o McDia Feliz será no dia 26 de agosto, quando toda a renda nacional obtida com a venda de sanduíches Big Mac, menos impostos, será destinada a instituições de combate ao câncer infanto-juvenil no país, a exemplo do HOL. Além disso, a campanha é feita com a participação popular através de doações e da venda de souvenires alusivos à ação.

Com o lançamento prévio, o McDia Feliz 2006 começa a vender camisetas, sacolas, canetas, chaveiros e outros itens, cuja renda será contabilizada em doações para a causa do combate contra o câncer infanto-juvenil.

Coordenado nacionalmente pelo Instituto Ronald McDonald, o McDia Feliz é realizado desde 1988 no Brasil e, 1999, no Pará, com periodicidade anual, estimulando a participação da comunidade na batalha contra a doença, que registra cerca de 7.100 novos casos no País a cada ano. O lançamento estadual é uma estratégia que mostrou excelentes resultados em arrecadação e mobilização de parceiros e voluntários.

Resultados
Em 2005, o Hospital Ophir Loyola adquiriu os aparelhos para serem utilizados em pediatria oncológica do hospital. A aquisição destes aparelhos resultou da campanha do McDia Feliz realizado no ano passado, quando foram arrecadados cerca de R$ 124 mil.

Para a médica Rita Carneiro, oncologista pediátrica, o Instituto Ronald McDonald tem sido "um parceiro constante para que cada vez mais o hospital possa melhorar a qualidade do atendimento às crianças e adolescentes com câncer, seja por meio da aquisição de aparelhos, de reformas ou da construção de alas que não existiam no Hospital Ophir Loyola. Essas ações também facilitam a humanização ao atendimento pediátrico oncológico e a adesão ao tratamento".

Parceiros
A Campanha McDia Feliz já conta com a participação de diversas instituições como parceiras neste projeto de responsabilidade social. Hoje, a campanha conquistou em definitivo a maior parceira: a sociedade. Algumas instituições já participam da campanha desde o início, em 1999. Outras parcerias vão sendo realizadas depois do lançamento.

Serviço
Neste ano, o McDia Feliz será realizado no dia 26 de agosto, quando a renda obtida com a venda dos produtos e de sanduíches Big Mac, exceto impostos, será revertida para a instalação de uma Unidade de Tratamento Semi-Intensiva para Pediatria Oncológica do Hospital Ophir Loyola.

Texto: Mônica Alvarez - Assessoria de Comunicação da Empresa Pública Ofir Loyola - Hospital Ofir Loyola

Ingrediente na cerveja ajudaria a prevenir câncer de próstata

O composto xantohumol, encontrado no lúpulo, inibe proteína das células da próstata
AP
CORVALLIS, EUA - O lúpulo, um ingrediente da cerveja que impede certa ação bacteriana e agrega à bebida seu característico sabor amargo, contém uma substância que pode ajudar a prevenir o câncer da próstata, segundo um estudo da Universidade do Estado de Oregon, divulgado nesta segunda-feira.
De acordo com a pesquisa, o composto xantohumol, encontrado no lúpulo, inibe uma proteína específica das células que se encontram na superfície da próstata.
O câncer ocorre comumente pelo crescimento e reprodução celular desenfreados. O xantohumol pertence a um grupo de compostos das plantas chamados flavonóides, que podem controlar o crescimento celular, segundo os pesquisadores.
Mas os estudiosos ponderam que sua descoberta não significa que as pessoas devam sair bebendo cerveja como prevenção, porque o ingrediente está presente em quantidade tão pequena que seria necessário consumir 17 garrafas para se conseguir algum benefício.
Fred Stevens, professor auxiliar de química medicinal na Faculdade de Farmácia da universidade, disse que as companhias farmacêuticas poderiam desenvolver pílulas que contenham doses concentradas de flavonóide.
Já existem no mercado vários complementos alimentares que contêm lúpulo e cientistas da Alemanha criaram uma cerveja que possui 10 vezes mais xantohumol que o normal.
A bebida é comercializada como "cerveja saudável", mais ainda não foi feita nenhuma pesquisa que tenha concluído algum efeito contra o câncer.
Fonte: Jornal O Estado de São Paulo

A cidade de Lavras mobiliza-se contra o Câncer

Desde a sua inauguração, em 2002, o Lar e Vida, que é uma organização não-governamental sem fins lucrativos, políticos ou religiosos, vem mobilizando a comunidade lavrense em nome da luta contra o câncer e da assistência aos pacientes oncológicos de baixa renda.

Atualmente, mesmo sem contar com quaisquer recursos financeiros provenientes do poder público, o Lar e Vida, que é mantido apenas pelas doações da população, já conta com um cadastro de quase 200 pacientes portadores de câncer, entre adultos, crianças e idosos.

Entre os principais serviços oferecidos gratuitamente aos pacientes pelo Lar e vida destacam-se os fornecimentos de cestas básicas, suplementos alimentares e fraldas geriátricas, entre outros produtos. Os pacientes cadastrados pela entidade ainda contam com acompanhamento psicológico, fisioterápico, odontológico e nutricional; também através da ação de voluntários recebem a assessoria jurídica que os ajuda a conhecer e requerer seus direitos.

O Lar e Vida nasceu de um trabalho voluntário iniciado por sua atual presidente, Dalvany Divina da Silva que, ao prestar assistência pessoal a uma paciente abandonada pela família, no final da década de 1990, percebeu a necessidade de criar uma estrutura de apoio aos lavrenses portadores de câncer. A iniciativa pessoal de Dalvany motivou um crescente grupo de voluntários que, em 2002, fundou a ONG (Organização Não Governamental) e deu início à construção da Casa de Apoio.

Quando estiver concluída, a Casa de Apoio vai permitir a ampliação da quantidade e da qualidade dos serviços que já são realizados pelo Lar e Vida, incluindo o acolhimento (inicialmente apenas diurno) de pacientes vindos da zona rural e de cidades vizinhas, como Ijaci, Itutinga, Ribeirão Vermelho e Itumirim.

Fonte: Lavras News Ed. 247 de 10 de junho de 2006

Substância contida na Cenoura funciona com preventivo para neoplasias

“Já sabemos que a cenoura faz bem para a saúde e pode reduzir o risco de câncer, mas até agora não sabíamos qual era o elemento que tinha estas propriedades específicas”, disse Kirsten Brandt, uma das participantes do estudo.
“Agora precisamos avançar um passo além e descobrir quanto falcarinol é preciso para evitar que o câncer apareça.”
Os cientistas esperam que a descoberta leve à criação de uma nova geração de drogas para combater o câncer, além de ajudar no desenvolvimento de cenouras que tragam mais benefícios à saúde.
Fungos
O falcarinol protege as cenouras contra doenças causadas por fungos.
Para conferir se a substância poderia ser usada no tratamento de câncer, conforme sugerido por estudos anteriores, os cientistas fizeram testes com 24 ratos que tinham tumores que ainda não haviam se desenvolvido.
Depois de 18 semanas, os ratos em cuja ração foi acrescentada cenoura e aqueles que receberam suplementos de falcarinol se mostraram uma tendência um terço menor de desenvolver temores cancerígenos do que os animais que comeram outros tipos de comida.
A pesquisa foi feita com cenouras cruas, então não é possível dizer se o legume cozido tem o mesmo efeito.
Os detalhes da descoberta foram relatados na revista científica Journal of Agricultural and Food Chemistry.

Fonte: BBC Brasil.com